BEM-VINDO!

Comunicado

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC -SP

A Equipe de Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC informa que, além do tratamento de todos os casos oncológicos inteiramente grátis, estão com protocolo novo para câncer de pulmão e mama, com novos medicamentos que ainda não estão disponíveis no mercado e que estão dando uma nova perspectiva no tratamento destas duas neoplasias.
Caso vocês conheçam alguém que tenha um destes dois tipos de tumores e queiram fazer o uso deste novo protocolo, poderão indicar esta equipe, pois o tratamento, além de gratuito e inédito, faz parte de projeto multicêntrico mundial.

Endereço: Centro de Pesquisa em Oncologia
Av. Príncipe de Gales, 821 – anexo 3 – Oncologia.
Santo André SP (Prédio da Faculdade)
Fone: (11) 4993.5491
Marcar consulta que logo será agendada

Por favor , repasse a tantos quantos você puder.
Só quem enfrenta problemas semelhantes sabe a importância de uma opção nova, uma esperança nova.
Vera Lúcia S.Cunha
Secretária da Pós-Graduação de Pneumologia

UNACCAM

UNACCAM
 
 
UNACCAM- União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama:
É uma ONG para informar e capacitar voluntários para ajudar  portadores
com câncer de mama. Formamos GA´para apoiarem mulheres com câncer de mama.
Capacitamos 63 cidades do Estado de São Paulo. Nossa missão é capacitar voluntários
e dar apoio aos pacientes com câncer de mama e seus familiares.
"QUEM PROCURA ACHA E QUEM ACHA CURA" "PROCUREM O CÂNCER DE MAMA TEM CURA"

 Ermantina Viscardi Moniz                         

Organizações e Grupos de Apoio para o Câncer de Mama

 

Os recursos a seguir podem fornecer informações adicionais sobre a reconstrução e os implantes de mama.No entanto, a Mentor não tem nenhum controle sobre o conteúdo desses links e, portanto, não pode garantir a precisão das informações contidas nos sites ou recursos.

 

 

Site da web australiano (em inglês)

National Breast Cancer Centre
www.nbcc.org.au

Site da Web canadense (em inglês)

Breast Cancer Society of Canada
www.bcsc.ca

Sites da Web europeus

Cancerworld (em inglês)
www.cancereurope.org

França

Informações sobre o câncer de mama (em francês)
www.cancerdusein.org

Alemanha

Informações sobre câncer de mama (em alemão)
www.brustkrebs.de

Itália

Informações sobre câncer de mama (em italiano)
www.senologia.net

Espanha

Asociación Española Contra el Cáncer (em espanhol)
www.aecc.es

Holanda

Het Nederlands Kanker Instituut (O Instituto do Câncer da Holanda) (em holandês)
www.nki.nl

Reino Unido

Breast Cancer Care (em inglês)
www.breastcancercare.org.uk

 

Sites da Web norte-americanos

National Breast Cancer Organization (em inglês)
www.y-me.org

BreastCancer Net (em inglês)
www.breastcancer.net

 

COMUNICADO

 
Grupo de Apoio a Mulheres Mastectomizadas – Viva Melhor
 
 
Meu nome é Vera sou fundadora e presidente
do Grupo de Apóio e Auto-Ajuda às Mulheres Mastectomizadas Viva Melhor.
Estou enviando o nosso endereço atual pois o que está aqui é  antigo.
Rua 1º de Maio, 133 3º Andar Centro de Santo André S.P
4433-3053 – 4975-0334 – 4426-8597
Procurar por Vera ou Terezinha.
Reuniões de Apóio Todas as Quartas às 14 hs.
 
 
 
PS:Vera, grata pela confiança e consideração.
Abraço,
Neila Costa
 
 
 

BENEFÍCIOS

 

                                      PORTADOR DE CÂNCER TÊM BENEFÍCIOS ESPECIAIS:

 

 

 

Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que o número estimado de novos casos de câncer em todo o mundo chegará a 15 milhões em 2020. A Constituição Federal brasileira assegura aos portadores de neoplasia maligna (câncer) alguns direitos especiais, mas a falta de informação é grande e muitos portadores deixam de desfrutar desses benefícios por desconhecerem seus direitos.

O câncer pode ser controlado e, se diagnosticado precocemente, a cura é possível em muitos casos. Entretanto, o tratamento da doença pode ter um custo elevado, além de causar complicações físicas e psicológicas ao paciente. Por isso, foi instituído o direito constitucional aos portadores de câncer. Muitas entidades editam cartilhas e diversos materiais informativos sobre esses benefícios, a exemplo do Instituto Nacional do Câncer (INCa), da Associação Brasileira de Combate ao Câncer Infantil e Adulto (Abraccia), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), etc, mas a falta de informação ainda é um dos maiores inimigos dos portadores de câncer.

Os direitos garantidos aos doentes de câncer são extensivos a pacientes com outras doenças graves, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, cegueira, paralisia irreversível ou incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondilartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), Aids e contaminação por radiação. Esses benefícios vão da isenção de pagamento do Imposto de Renda que incide na aposentadoria, andamento prioritário de processos judiciais, levantamento do FGTS, quitação de imóvel, levantamento de seguro de vida e previdência privada, saque do PIS, auxílio transporte, isenção de IPI, ICMS e IPVA na aquisição de veículos especiais, entre outros.

Conheça alguns desses direitos:

Acesso aos dados do serviço médico se dá pelo requerimento à instituição de saúde que detenha os dados do prontuário.Benefício auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência Social que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual, nos termos da C.L.T. É devido ao segurado empregado a contar do décimo-sexto dia do afastamento da atividade.

Aposentadoria por invalidez – devida ao segurado que, estando ou não em gozo do auxíliodoença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício da atividade que lhe garanta a subsistência e será paga enquanto permanecer nessa condição. Se o segurado do INSS necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica, o valor da aposentadoria por invalidez será aumentado em 25% a partir da data de sua solicitação.

Isenção do imposto de renda na aposentadoria – poderá ser requerida junto ao órgão competente, ou seja, aquele que paga a aposentadoria (INSS, Prefeitura, etc).Benefício de prestação continuada (LOAS) – devido àquelas pessoas que não têm acesso aos benefícios previdenciários. Garante um salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e/ou idoso com 67 anos ou mais, que comprove não possuir meios de promover a própria manutenção e nem tê-la promovida por sua família. Esse benefício pode ser solicitado nas Agências da Previdência Social mediante o cumprimento das exigências legais.Isenção da contribuição previdenciária – sobre a parcela de até três mil reais dos proventos dos servidores públicos federais aposentados por invalidez.

Passe livre em transporte coletivo interestadual para pessoas carentes portadoras de deficiência. Liberação do Fundo de Garantia e do PIS/Pasep – deve ser requerido junto à Caixa Econômica Federal. É devido ao trabalhador com neoplasia maligna (câncer) ou o trabalhador que possuir dependentes, registrados no INSS, acometidos de câncer.

Cirurgia plástica reparadora de mama pela rede de unidades integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS), nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer.

Quitação do financiamento de imóvel junto à Caixa Econômica Federal sujeito à verificação e composição de renda familiar no contrato de financiamento.

Isenção de ICMS, IPI e IPVA, caso a doença ocasione deficiência nos membros, superiores ou inferiores, que a impossibilite de dirigir automóveis comuns.Isenção do ICMS – Deverá ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado, na aquisição de veículos especiais. Cada Estado tem uma regulamentação própria para a isenção. Em São Paulo, por exemplo, estão isentos os veículos de até 127 HP de potência bruta, adaptados ao uso de pessoas portadoras de deficiência física (caso de mulheres submetidas a mastectomia decorrente de neoplasia maligna).

Isenção do IPI – A ser requerida junto à Secretaria da Receita Federal, na aquisição de veículos por portadores de deficiência Física.Isenção de IPVA – A ser requerida junto à Secretaria da Fazenda do Estado.Dica: O portador de câncer deve guardar todos os laudos, receitas, exames, radioterapias, tomografias, entre outros documentos, além de seus pessoais, que comprovem o problema de saúde. Estes são documentos importantes em qualquer processo judicial.

PREVENTIVO

 

 

QUIMIOTERAPIA SEM QUEDA DE CABELOS

 

 

Pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, divulgaram que uma combinação tripla de medicamentos é uma opção promissora para o tratamento de câncer de mama HER2+ com metástase, com a vantagem adicional de não causar perda de cabelo.A combinação de dois medicamentos usados em quimioterapia (capecitabina e vinorebina) com trastuzumabe é uma nova opção pelo menos tão benéfica aos pacientes quanto as disponíveis, porém com um benefício adicional: não causa perda de cabelos nas pacientes.Estes foram algumas das conclusões de estudo desenvolvido pela Mayo Clinic de Jacksonville, reportadas durante o 45o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO – American Society of Clinical Oncology), realizado, em Orlando, Flórida."Esse é um regime terapêutico muito bem tolerado pela paciente. A combinação é um bom exemplo de um excelente equilíbrio: boa atividade e baixa toxidez", diz a pesquisadora sênior do estudo, a médica Edith Perez, diretora do Centro de Câncer de Mama da Clínica Mayo de Jacksonville.Combinação de medicamentosO estudo clínico é o primeiro nos Estados Unidos a pesquisar essa combinação específica de tratamentos do câncer de mama HER2 positivo metastático. Das 45 pacientes participantes do estudo, 67% responderam ao tratamento, conseguindo uma redução do tamanho de seus tumores em pelo menos 30%. A resposta histórica a regimes com medicamentos convencionais (um medicamento de quimioterapia com Herceptin), que são usados atualmente no tratamento de câncer de mama HER2 positivo metastático, é de cerca de 50%, observa Winston Tan, médico oncologista da Mayo.Para Winston Tan, "o regime triplo parece ser uma escolha bastante razoável, que oferece a vantagem adicional de não provocar a queda de cabelos nas mulheres que o adotarem". A combinação de medicamentos, usada mais comumente por pacientes com câncer de mama HER2 positivo já disseminado – paclitaxel ou docetaxel com trastuzumabe – sempre causa perda de cabelo, explica.Ainda não autorizadoTodos os agentes já foram aprovados para uso pela FDA (órgão que controla a comercialização de alimentos e medicamentos nos EUA), embora a vinorelbina ainda não tenha sido aprovada para esse regime específico de tratamento nos Estados Unidos.A quimioterapia com capecitabina não é combinada normalmente com o trastuzumabe, porque alguns estudos sugerem que não oferece benefícios sinérgicos ou suplementares. No entanto, segundo o oncologista, novas pesquisas têm demonstrado que a combinação é, de fato, promissora.Resultados da pesquisaEntre as pacientes estudadas, 28 (58%) tiveram uma resposta parcial: uma redução no tamanho do tumor metastático em 30%, de acordo com tomografias computadorizadas. Quatro pacientes tiveram uma resposta completa: nenhuma outra evidência de tumores metastáticos apareceu nos exames de diagnóstico, segundo os pesquisadores.As taxas de sobrevida melhoraram, em comparação histórica a tratamentos convencionais, diz Winston Tan. "Normalmente, a sobrevida no caso de câncer de mama metastático é de dois anos", ele afirma. "Nesse estudo, o período de sobrevida foi de 27 meses", conta. Ele observa que esses estudos ainda vão ser confirmados na Fase III do estudo."A toxidez foi tolerável, não mais do que o visto em regime com dois medicamentos. A maioria das pacientes (61%) registrou uma contagem de glóbulos sanguíneos baixa, mas apenas 10% das pacientes tiveram problemas de fadiga ou de outros efeitos colaterais comuns".Tratamento não-curativoO pesquisador enfatizou que esse regime não é um tratamento curativo, mas proporciona às pacientes melhor qualidade de vida, em comparação com outros regimes comumente usados. "É muito difícil tratar o câncer de mama que já se espalhou, mas acreditamos que fazer a combinação de tratamentos é importante, para que os tumores que estão crescendo rapidamente encolham", declara.De acordo com o oncologista da Mayo, 80% das pacientes que apresentaram benefícios foram tratadas com outros medicamentos de quimioterapia – na maioria, antraciclinas e paclitaxel – e pelo menos metade das pacientes também usou o trastuzumabe em condições adjuvantes ou metastáticas. "As pacientes ainda obtiveram uma resposta a essa combinação de duas quimioterapias mais o agente biológico. E isso é encorajador", ele afirma.

Fonte: Diário da Saúde

CARTA DE GRAMADO

 
Carta de Gramado visa reduzir a mortalidade por câncer de mama

 
O câncer da mama é considerado um problema de saúde pública no Brasil. Serão 50.000 novos casos neste ano, dos quais 5.000 no RS, que tem a maior incidência do País. Esta doença é a principal causa de mortalidade de gaúchas entre 15 e 49 anos.

Apesar das campanhas de conscientização, a mortalidade continua aumentando e os casos avançados ainda são maioria. É necessário mudar a estratégia e não somente culpar as mulheres pelo diagnóstico e tratamento tardio. Para modificar este panorama é fundamental que a discussão do problema envolva todos os segmentos. Por isso, o Congresso Brasileiro de Mastologia decidiu incluir os pacientes.

Por ocasião do Fórum, em 16 de outubro, no Palácio dos Festivais, será assinada a Carta de Gramado, compromisso de todos os segmentos envolvidos com a saúde pública brasileira no sentido de garantir que a qualidade de diagnóstico e tratamento disponível para os profissionais chegue efetivamente até o atendimento.

A Carta informará de que modo oito temas pré-definidos devem ser conduzidos para garantir os direitos das mulheres com câncer de mama, servindo de instrumento regulador das obrigações do poder público. Os temas estão sendo discutidos desde março em reuniões de voluntários, profissionais da área da saúde e de diversos setores da sociedade, representantes do serviço público e de organizações não governamentais. Destes encontros sairá a base da Carta, que será assinada pelos componentes dos grupos, autoridades e demais presentes que desejem exercer sua cidadania. O Ministro da saúde, José Gomes Temporão, e várias outras autoridades confirmaram presença no ato de assinatura da Carta.

 
 
Saúde Mulher
 
Câncer Oculto de Mama
 
15 Março, 2008 por Cássio Borges
 
 
O câncer oculto de mama, ou carcinoma oculto da mama, é o nome dado à situação clínica em que existe metástase de adenocarcinoma em linfonodos axilares em mulher na qual não é encontrado nenhum tumor primário, na mama ou em outro órgão.
Estima-se que o câncer oculto de mama represente 0,3 a 1% de todos os cânceres de mama. Normalmente, a paciente busca atendimento por detectar aumento dos linfonodos axilares, ou uma massa de linfonodos fusionados. O exame físico comprova a existência de alteração na axila, e pode ser inespecífico em relação à mama. No caso de existirem alterações ao exame físico da mama, como nódulos, à histopatologia eles corresponderão a alterações benignas. A mamografia mostra os linfonodos aumentados e, assim como no exame físico, pode mostrar alterações radiológicas da mama que terão diagnóstico final de benignidade.
O diagnóstico de carcinoma oculto de mama é confirmado após a biópsia excisional do linfonodo ou massa de linfonodos, com resultado anátomo-patológico positivo para metástase de carcinoma. Os demais exames de imagem e endoscópicos permanecerão negativos para neoplasia. O tratamento cirúrgico da doença é feito com a linfadenectomia axilar da cadeia comprometida, e o estadiamento final em relação ao tumor é TxpN(1,2 ou 3)M0. O tratamento sistêmico segue o protocolo de tratamento quimioterápico de carcinoma de mama. A radioterapia das cadeias de drenagem segue a mesma indicação utilizada no câncer de mama: 3 ou mais linfonodos comprometidos, ou massa de linfonodos fusionados, ou extravasamento extra-capsular.

COMUNICADO

 

Rosana Pedriniescreveu:

 

Até o dia 16 de outubro, o I Fórum Saúde Mulher reunirá profissionais da saúde, grupos de voluntários e representantes do poder público na sede da AMRIGS para discutir temas que servirão de base para elaboração da Carta de Gramado.
A Carta servirá para a conscientização das pacientes com câncer de mama sobre seus direitos, assim como regulador das obrigações dos poderes públicos.
Algumas atividades marcantes serão realizadas no dia do16 de outubro:
Caminhada com a comunidade, na qual são esperadas mais de 2000 pessoas;
Entrega do Troféu Sandra Feeburg, que valorizará o caso de uma pessoa envolvida com câncer de mama e que conseguiu transformar uma situação reversa de sua vida em um bem coletivo e, como momento máximo, a Assinatura da Carta de Gramado, na presença do Ministro da Saúde, Exmo.Sr. José Gomes Temporão, e Exma.Srª.Nilcéia Freire, Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Nosso objetivo é a Qualidade de vida!
Contamos com a sua participação.

José Luiz Pedrini
Presidente do XV Congresso Brasileiro de Mastologia
I Fórum Saúde Mulher
http://www.forumsaudemulher.com.br

DIREITO

 
 
Direito de Medicamento é Mantido a Portadora de Câncer
 
 
Uma paciente do estado do Rio Grande do Norte, portadora de câncer de mama, terá acesso gratuito ao medicamento prescrito pelo médico que a acompanha. O direito foi garantido pela atuação do Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional da República da 5ª Região, no Recife, que obteve decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) em favor da paciente.
 
A paciente havia ajuizado uma ação na Justiça Federal, contra a União e o estado do Rio Grande do Norte, em que requereu o fornecimento do remédio Herceptin. Ela informou que o medicamento foi prescrito por seu médico porque o tratamento com quimioterapia não teve o efeito desejado e alegou não ter condições financeiras para arcar com o tratamento, que custa em torno de R$ 150 mil.
 
O juiz da 3ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Norte, em decisão liminar, determinou que o medicamento – a ser adquirido com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) – fosse fornecido à paciente.
A União e o estado do Rio Grande do Norte recorreram ao TRF-5, sob o argumento de que a decisão da Justiça Federal em primeira instância havia criado um grave precedente contra o Estado, com riscos para a administração e as finanças públicas, diante do efeito multiplicador que poderia surgir se outros pacientes ajuizassem ações semelhantes. O desembargador federal Lázaro Guimarães, então à frente da presidência do tribunal, suspendeu os efeitos da decisão liminar.

O MPF então recorreu dessa decisão, por entender que a paciente corre sério risco de vida e necessita desse medicamento para poder continuar viva. Ressaltou ainda que é dever constitucional da União, do estado, do Distrito Federal e dos municípios o fornecimento gratuito e imediato de medicamentos para portadores de doenças graves.

De acordo com o MPF, é preciso assegurar o direito à saúde, garantido pela Constituição Federal. Inclusive, diversas decisões judiciais impõem ao Estado o dever de prestar tratamento adequado e fornecer remédios a quem deles precise.

O Pleno do TRF-5 acatou o pedido do MPF, e a liminar da Justiça Federal em primeira instância voltou a ser válida. A decisão do tribunal ressalta que o tratamento dessa paciente é uma situação isolada, que não necessariamente leva ao ajuizamento de ações análogas.

 
Fonte : A Procuradoria Regional da República da 5ª Região (PRR-5)

 

Brasil comemora pela primeira vez o Dia Nacional da Mamografia

 

 

Imagem: Teresa Maia/ DP/D.A Press (Arquivo)

Uma das principais causas de morte entre as mulheres no mundo, o câncer de mama é também a doença que mais mata as brasileiras. O tratamento só é eficaz se o câncer for descoberto no início e o exame que detecta o problema é a mamografia.

Para conscientizar a população sobre a importância do exame, foi criado, no ano passado, o Dia Nacional da Mamografia, comemorado em 5 de fevereiro.

A médica especialista em mamografia Janice Lamas, que já fez mais de 300 mil exames em 32 anos na área, lembra que as mulheres devem fazer a primeira mamografia entre 35 e 40 anos. Depois dos 40, o exame deve ser feito anualmente.

“Estendendo isso a mulheres que não sentem nada, não têm nenhuma queixa, não têm nada palpável, porque a finalidade do rastreamento mamográfico é identificar um tumor ainda não palpável, onde existe a possibilidade de cura de mais de 95 por cento.”

Janice explica que vários fatores de risco são associados ao câncer de mama, como não ter filho, não ter amamentado, ter caso na família, ter menstruado muito cedo ou chegado à menopausa depois dos 55 anos.

“Então, não tem como você prevenir primariamente o câncer de mama, impedir que o câncer da mama apareça. A única estratégia possível e que hoje é feita nos países desenvolvidos é a detecção precoce do tumor, enquanto ele ainda está no início do desenvolvimento, pela mamografia, que é o melhor método diagnóstico de câncer de mama para detecção precoce.”

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer ( Inca) é que o Brasil registre 50 mil novos casos de câncer de mama por ano. No ano passado, foi determinado que o  Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça o exame anualmente a todas as mulheres com mais de 40 anos.

De acordo com a assessoria do Inca, o sistema público conta com mais de mil mamógrafos em todo o país, com capacidade de realizar mais de 7,5 milhões de exames por ano, o que seria suficiente para cobrir toda a população. O Inca informa que ainda falta organizar a rede de atendimento, para que todas as mulheres possam fazer a mamografia gratuitamente.

Cinco de fevereiro foi escolhido Dia Nacional da Mamografia por ser o dia de Santa Ágata, protetora das mamas e padroeira dos mastologistas, como explica a médica Janice Lamas.

“A Santa Ágata é uma santa que a gente reverencia como uma protetora das mamas – na Idade Média ela foi – as mamas foram decepadas por espada de soldados e ela sofreu muito, e por isso ela é protetora das mamas.”

Quando se torna palpável, o principal sintoma do câncer de mama é o nódulo no seio. A doença pode causar ainda dor mamária, alterações na textura da pele da mama e nódulos na axila.

Da Agência Brasil

 

 
CÂNCER  DE MAMA É EVITADO ANTES DE NASCER
14 de janeiro de 2009
 
 
 “O que fazer com pessoas que trazem de seus ancestrais uma pesada carga genética, que as predispõe a ter algumas doenças graves, como o câncer de mama? Isso é uma discussão não só científica, como também de ordem cultural e legal”, afirmou o oncologista Marcos Davi Melo, coordenador do Departamento de Oncologia.
 
Segundo ele, o University College, de Londres, anunciou esta semana o nascimento de um bebê que seria um potencial portador de câncer de mama. A criança foi objeto do diagnóstico antes mesmo do embrião ser implantado no útero mãe.
 
Os especialistas testaram o embrião para saber se ele continha uma forma de câncer genética de mama, configurada por alterações do gene BRCA1. As mulheres que possuem essa variação genética têm entre 65% e 80% de chances de desenvolverem câncer de mama ou de ovário durante a vida. O método utilizado foi o diagnóstico genético pré-implante.
 
“Com o diagnóstico antecipado, evitam-se o “dilema existencial potencial” e o “trauma físico e emocional” da interrupção de uma gravidez já em andamento”, considera o especialista Marcos Davi.
 
A criança britânica nasceu sem o gene BRCA1, que lhe daria por toda a sua vida a possibilidade de desenvolver o câncer de mama. A mãe da garota, de 27 anos, optou por esta técnica, já que várias gerações de sua família: sua avó, sua mãe e sua irmã tiveram este tipo de câncer.
 
A medicina sabe há anos que alterações genéticas, como as encontradas nos genes BRCA1 e BRCA2, são altamente relacionadas com a possibilidade de desenvolver câncer de mama. Todavia, em alguns países desenvolvidos, como os EUA, legalmente só existe o recurso das mastectomias preventivas nas mulheres adultas portadoras destas alterações genéticas.
Já em países como a Inglaterra esta prevenção já pode ser feita em nível de embrião, incontestavelmente, um imenso avanço na medicina”, finaliza Marcos Davi.
Fonte: Ascom Santa Casa
 

20/12/2008 – 06:06

Pesquisadores da Mayo Clinic identificam proteína perigosa, de “duas caras”, que faz o câncer de mama crescer e se espalhar.

Jacksonville, Flórida — A capacidade das células cancerosas de dividirem-se e espalharem-se, criando novos tumores, são duas de suas características mais perigosas. Agora, pesquisadores da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, descobriram uma proteína envolvida nesse processo que funciona como um botão liga-desliga de um comando mortal, que libera células cancerosas de um tumor fazendo ponte para um novo crescimento.

A descoberta é promissora, afirmam os pesquisadores, que tiveram o seu estudo incluído na edição de novembro do Journal of Cell Biology. Se o papel dessa proteína – conhecida como catenina p120 – for realmente tão importante como indicam os estudos será possível virar o jogo contra o câncer, porque se poderá desenvolver um agente para suprimi-la.

“Acreditamos que a p120 pode ser um alvo excelente na terapia contra o câncer”, diz o principal pesquisador do estudo, o médico Panos Anastasiadis, que atua na área da pesquisa do câncer na Clínica Mayo. “A maioria das terapias contra o câncer visa deter o crescimento dos tumores, mas deixa de combater a migração das células cancerosas para outros órgãos, o que conseqüentemente re-estabelece o tumor em outras partes do corpo. Um agente contra a p120 poderia ter essa função dupla e bastante necessária: impedir o câncer de se espalhar e, ao mesmo tempo, fazê-lo parar de crescer”, afirma.

Dr. Anastasiadis explica que, embora tenha ocorrido durante pesquisas com células de tumores de mamas, o achado é relevante para outros tipos de câncer, como de pulmão, rins e de pele, nos quais a p120 tem uma participação. “A descoberta é muito importante para a compreensão da biologia do câncer e para o desenvolvimento de novas formas de combate à doença”.

Esse estudo se desenvolve dentro de um conjunto de pesquisas da Clínica Mayo inteiramente dedicado a compreender – e então interromper – a metástase do câncer. Panos Anastasiadis e seus colaboradores, entre os quais a co-autora do estudo, a médica Edith Perez, oncologista do Programa de Câncer de Mama, já haviam descoberto que a atividade da p120 é necessária para a disseminação do câncer, porém o seu papel no crescimento das células cancerosas só foi conhecido a partir deste estudo.

A atividade da p120 nas células é regular a função das proteínas chamadas caderinas. As caderinas são proteínas da membrana que facilitam a adesão das células, umas às outras, para formar um tecido. Do lado de fora da membrana das células, elas atuam como um velcro, fundindo-se com outras proteínas caderinas de células adjacentes. Do lado de dentro, elas se agarram e formam uma cadeia de cateninas, que são proteínas que regulam a forma e a função das células. A caderina mais compreendida é a caderina-E, que une todas as células epiteliais, umas às outras, formando camadas que revestem a parte interna dos órgãos e cavidades corporais, além da pele externa dos seres humanos. Em resumo, a caderina-E mantém coesas as células e tecidos do organismo humano, explica o médico.

Nesse estudo, os pesquisadores descobriram que a p120, além de promover a metástase, quando não está ligada à caderina-E, se volta contra os genes e proteínas promotores do crescimento. Em experiências de laboratório com animais, eles descobriram que a p120 “livre” torna o câncer muito agressivo, capaz de crescer em condições que outras células cancerosas não têm. “O que é realmente interessante aqui é que a p120 atua como uma supressora de tumores, quando ela está ligada à caderina-E, e como uma promotora de tumores, quando não está”, diz Panos Anastasiadis.

Os pesquisadores acreditam que essas descobertas podem ajudar a explicar porque, em alguns tipos de tumores sólidos (como de mama, pulmão, rins e melanoma), a perda de caderina-E é associada a prognósticos mais agressivos, menos tratáveis. “Pensamos que, quando a caderina-E é perdida, a p120 se libera e passa a promover o crescimento do tumor, que podem anular os benefícios de quimioterapias dirigidas”, ele diz.

“Assim, em câncer de mama que é HER2-positivo, terapias contra a proteína HER2, como a feita com Herceptin, não irão funcionar bem, se a p120 passou a exercer mecanismos alternativos de crescimento”, diz Panos Anastasiadis. “Um efeito similar também pode ser esperado no caso de câncer de pulmão EGFR-positivo e de tratamento contra a proteína EGFR”, explica. A HER2 e a EGFR são proteínas promotoras do crescimento da célula. Uma solução provável seria desenvolver um agente que combatesse a função promotora de tumor da p120 que não estiver ligada à caderina-E, afirma o médico. “Isso não vai ser fácil, mas, com base em nossos entendimentos atuais da função da p120, acreditamos ser possível”, declara.

Outros co-autores do estudo: pesquisadores Edwin Soto; Masahiro Yanagisawa, Laura Marlow e John Copland. O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde e pela Fundação de Pesquisa do Câncer de Mama.

Perfil – A Clínica Mayo é o primeiro e maior centro de medicina integrada do mundo. Médicos de todas as especialidades trabalham juntos no atendimento aos pacientes, unidos por um sistema e por uma filosofia comum: “as necessidades dos pacientes vêm em primeiro lugar”. Mais de 3.300 médicos, cientistas e pesquisadores, além de 46.000 profissionais de saúde, trabalham na Clínica Mayo, que tem unidades em Rochester (Minnesota), Jacksonville (Flórida) e Scottsdale/Phoenix (Arizona). Juntas, as três unidades tratam mais de meio milhão de pessoas por ano. Para mais notícias sobre a Clínica Mayo, visite o site http://www.mayoclinic.org/news/.

                                                             

 

 Sulica e sua luta contra cancêres são símbolos de superação de vida
(Uma vida, uma história, um exemplo, uma vitória!)

Tumores no cérebro e na mama são etapas da vida que precisam ser devem ser vencidas, diz Sulica.
Aos 63 anos, Luiza Figueiredo da Silva, ou simplesmente Sulica, já passou por muitos desafios por conta de sua saúde. A funcionária pública que recebeu um segundo nome (Vitória), por ter nascido no final de Segunda Guerra Mundial (1945), não se deixou abater e enfrentou um câncer no cérebro, outro na mama e ainda uma atrofia cerebral.

Descendente de imigrantes europeus, ela sempre chamou atenção pela beleza: 1,80 metro de altura e olhos claros. Ela casou aos 20 anos e teve uma filha e sempre dedicou a movimentos sociais. Sulica, como é chamada pelos amigos, criou a feira de arte popular, foi uma das mentoras do Encontro Nacional de Folguedos e também ajudou a idealizar o Salão Internacional de Humor do Piauí.

Em 2001, Sulica, com 56 anos, viu sua vida mudar. A saúde que esbanjava não estava mais como antes. O diagnóstico de câncer no cérebro não intimidou Sulica, que partiu para o tratamento, que aconteceu em São Paulo. Depois de várias sessões de quimioterapia, muitos remédios, mas com muita auto-estima Luíza Vitória conseguiu a cura. Este desafio não seria o final da história.
 
Como conseqüência do tumor, Sulica descobriu, em 2005, que estava com atrofia cerebral e perdeu partes dos movimentos, ficou com dificuldades na fala e praticamente deixou de enxergar. Mesmo com todas essas deficiências, ela não desanimou e surpreendeu os médicos e a família, durante o tratamento que foi demorado.

Mas, as provações que Luiza Vitória passaria em sua vida, não haviam acabado: mais uma vez, no início de 2008, a positiva, de bem com a vida, alegre e crente em sua fé, Sulica, recebeu outra notícia desanimadora sobre sua saúde: estava com câncer de mama.
 
Este novo tumor não abateu a vaidosa e requintada Luíza Vitória se tornou uma guerreira. Raspou os cabelos durante as novas sessões de quimioterapia. A energia, a luz, a auto-estima elevada e a devoção a Deus de Sulica surpreendem família, amigos e médicos, mesmo nos momentos mais difíceis do tratamento.
 
A força da funcionária pública é um exemplo para toda família, que não tem medo do futuro. Ela se mostra deprimida, não sente pena de si mesma e encara a doença como uma etapa da vida que precisa ser vencida.

 Descendente de imigrantes europeus, ela sempre chamou atenção pela beleza: 1,80 metro de altura e olhos claros. Ela casou aos 20 anos e teve uma filha e sempre dedicou a movimentos sociais. Sulica, como é chamada pelos amigos, criou a feira de arte popular, foi uma das mentoras do Encontro Nacional de Folguedos e também ajudou a idealizar o Salão Internacional de Humor do Piauí.

Em 2001, Sulica, com 56 anos, viu sua vida mudar. A saúde que esbanjava não estava mais como antes. O diagnóstico de câncer no cérebro não intimidou Sulica, que partiu para o tratamento, que aconteceu em São Paulo. Depois de várias sessões de quimioterapia, muitos remédios, mas com muita auto-estima Luíza Vitória conseguiu a cura. Este desafio não seria o final da história.
 
Como conseqüência do tumor, Sulica descobriu, em 2005, que estava com atrofia cerebral e perdeu partes dos movimentos, ficou com dificuldades na fala e praticamente deixou de enxergar. Mesmo com todas essas deficiências, ela não desanimou e surpreendeu os médicos e a família, durante o tratamento que foi demorado.

Mas, as provações que Luiza Vitória passaria em sua vida, não haviam acabado: mais uma vez, no início de 2008, a positiva, de bem com a vida, alegre e crente em sua fé, Sulica, recebeu outra notícia desanimadora sobre sua saúde: estava com câncer de mama.
 
Este novo tumor não abateu a vaidosa e requintada Luíza Vitória se tornou uma guerreira. Raspou os cabelos durante as novas sessões de quimioterapia. A energia, a luz, a auto-estima elevada e a devoção a Deus de Sulica surpreendem família, amigos e médicos, mesmo nos momentos mais difíceis do tratamento.
 
A força da funcionária pública é um exemplo para toda família, que não tem medo do futuro. Ela se mostra deprimida, não sente pena de si mesma e encara a doença como uma etapa da vida que precisa ser vencida.

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INCA – Ministério da Saúde
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Formato: e-book/ PDF
Código: saudecancerdemama0003
© VirtualBooks 2001,
Idioma: português
 
 

PSICÓLOGOS

 

 
 
Boa tarde…
 
 
Adorei o blog, há informações bastante importantes.
Sou psicologa clinica, trabalho com doentes de cancer
e vou indicar seu blog, pois acho de suma importancia
a informação para enfrentamento da doença.
 
Beijos

 

 
 
MARIA INÊS F. RODRIGUEZ
Psicóloga Clínica
CRP: 06/70962
Especialista em atendimento à pessoas enlutadasdoentes crônicos
e terminais e seus familiares.
 
Consultório: Rua Artur de Azevedo1217 Conj. 21- Pinheiros
São Paulo
Cel. 9141-1863 e 3086-4801
http://inespsico.blogspot.com
 
Obrigada Inês!
 
Parabens pela especialidade escolhida!
Beijos,
 
Neila Costa

 

 

NOITES TRAIÇOEIRAS

Pe. Marcelo Rossi

Participação especial:Belo

*******

Por sua força, por sua fé,

por sua garra, por ser mulher,

por sua simplicidade,

pelo simples fato de lhe conhecer,

dedico-lhe, Lenya Terra,

este vídeo que eu fiz pensando em você.

    

Câncer de Mama: de mãe para filha

 

Como uma mãe que teve ou tem câncer de mama pode conversar com sua (as) filha (as) sobre este tema? O Oncoguia conversou com especialistas sobre o assunto e eles alertam: Conhecer o histórico familiar das doenças é fundamental!

O câncer de mama é a doença mais temida entre as mulheres. Diante do diagnóstico, a mulher se vê frente a situações diferentes e que, jamais pensou em enfrentar um dia. O que muitas dessas mulheres desconhecem é que existem alterações genéticas que aumentam a probabilidade de desenvolver o câncer e que, geralmente, são transmitidas de uma geração para outra geração. De acordo com médico mastologista do Hospital Sírio Libanês, Dr. José Luiz Bevilacqua os tumores considerados hereditários também podem ocorrer sem que haja histórico familiar e, nestes casos, geralmente ocorrem em idade atípica (muito jovens <40 anos).

“Quanto menor a idade da mãe com diagnóstico de câncer de mama, maior é a probabilidade de sua(s) filha (as) desenvolver a doença” explica o médico mastologista. Em 90% dos casos, as mutações celulares que geram a doença surgem ao longo da vida da mulher devido aos fatores de risco (ser mulher, idade avançada, fumar, beber, sedentarismo, má alimentação, entre outros). Os outros 10% correspondem ao câncer hereditário, ou seja, a neoplasia é conseqüência de alterações genéticas hereditárias transmitidas de mãe para filha.

“Quando uma mãe desenvolve um câncer de mama após os 50 anos de idade, sendo ela o primeiro caso de câncer na família é provável que seja um caso esporádico de câncer de mama. Neste caso, é recomendável que a (s) filha (as) dessa paciente realize anualmente a mamografia e a ultra-som a partir dos 35 anos de idade. Já uma filha, cuja mãe fora diagnosticada com idade de até 45 anos, deve ter uma maior atenção. Aqui o indicado é que o próprio médico (mastologista e/ou oncologista) da mãe converse com as duas orientando-as sobre como deve ser feita a prevenção” afirma o médico do Hospital Sírio Libanês

Diante dessas situações, algumas recomendações são válidas e muito importantes: “Se a (s) filha (as) realiza os exames corretamente (exame clínico, ultra-som e mamografia, dependendo da idade) e não possui nenhum sintoma, a mãe deve conversar com ela (as) quando sentir-se a vontade para falar. De uma forma clara e objetiva, a conversa deve servir como um alerta para a(s) filha (as). Para evitar que a conversa seja estressante e que a filha se assuste, o ideal é que a mãe tente conversar com ela (s) explicando a situação de forma adequada, naturalmente. Em muitos casos, o médico da própria mãe poderá ajudar a conversar sobre esse assunto” orienta o médico.

A descoberta dos "genes maus" é feita por meio de testes genéticos que são aconselhados sempre que houver mais de um caso do mesmo tipo de câncer na família. De acordo com a geneticista molecular do Fleury Medicina e Saúde, Dra. Cassandra Corvello, o aconselhamento genético (AG) é principalmente indicado quando o câncer de mama tiver sido diagnosticado antes dos 50 anos em, pelo menos, uma das parentes. “Nestes casos, temos uma história familiar sugestiva de presença de risco hereditário, ou seja, possível mutação em um dos genes que predispõem ao câncer de mama” acrescenta a geneticista molecular.

“Quando a história familiar e clínica forem sugestivas de câncer de mama hereditário discutimos a possibilidade de fazer o teste genético para tentar identificar alterações em um dos genes que aumentam o risco para câncer de mama (principalmente os genes BRCA1 e BRCA2)”, finaliza a responsável pelo setor de aconselhamento genético do Fleury.

Lembre-se:
O diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura do câncer de mama. Somente o auto-exame mensal não é suficiente. A visita anual ao ginecologista é fundamental para uma avaliação clínica das mamas e para completar os cuidados com outros exames (principalmente com a mamografia na idade correta).

Para saber mais informações acesse: http://www.oncoguia.com.br

 
Quimioterapia Oral Oferece Liberdade e Qualidade de Vida aos Pacientes com Câncer
Publicado por Marcos Vinhal
em 15 de fevereiro, 2008
 
Pesquisa revela que 89% dos pacientes com câncer colorretal e mama preferem tratamento oral.
Análise do Datafolha comprovou que, além da eficácia, 89% dos pacientes preferem a quimioterapia oral pela maior comodidade, liberdade e qualidade de vida.
Pacientes com câncer podem levar uma vida cada vez mais próxima da rotina de qualquer um, com mais conforto, comodidade e qualidade de vida. Com o desenvolvimento de terapias avançadas, o mito de que o câncer é um atestado de morte torna-se cada vez mais distante da realidade para muitos pacientes. Prova disso é que 89% dos que já foram tratados com quimioterapia injetável, por exemplo, preferem a utilizar a terapia oral. É o que revela uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha. Dos entrevistados, 57% têm câncer de mama e 40% têm câncer colorretal.
O objetivo da pesquisa foi avaliar o tratamento quimioterápico oral utilizado por pacientes com câncer de mama e colorretal. As informações foram levantadas no primeiro semestre de 2007, em três regiões brasileiras: Sudeste – São Paulo e Rio de Janeiro, Sul – Curitiba e Porto Alegre, e Nordeste – Salvador e Grande Recife.
A principal razão para essa preferência é a conveniência de não precisar ser internado para receber o tratamento intravenoso (no lugar dele, comprimidos) e a comodidade proporcionada que permite ao paciente passar mais tempo com a família e os amigos e menos tempo em ambiente hospitalar/ambulatorial. Livrando-se do estresse que há num ambiente hospitalar, as chances de cura certamente aumentam.
“Este é um dos maiores benefícios dos tratamentos orais, além da eficácia, pois pode ser administrado pelo próprio paciente, o que garante uma importante melhora na qualidade de vida. Além disso, a pesquisa é fiel e muito realista, uma vez que teve como foco apenas portadores de câncer que têm reais condições de avaliar o impacto do tratamento intravenoso frente à terapia oral”, afirma a Dra. Marília Casseb, superintendente da Associação Brasileira do Câncer.

Menos efeitos colaterais e equivalência de custos:
Além da eficácia, poucos efeitos colaterais e equivalência com relação aos custos, os entrevistados também ressaltaram a praticidade (88%), liberdade (82%) e a qualidade de vida (79%) como diferenciais positivos do tratamento oral. Cerca de 40% dos pesquisados, acometidos pelo câncer colorretal, não apontaram aspectos negativos para o tratamento.
“O resultado da pesquisa do Datafolha vai ao encontro com o cenário atual do avanço da Medicina que tem, nas pesquisas, o compromisso de desenvolver tratamentos que garantam a recuperação e também vida mais próxima do normal ao longo do tratamento de pacientes que lutam contra doenças como o câncer. Se além da eficácia nos resultados, é possível reduzir o tempo passado no hospital e também proporcionar aos pacientes mais tempo para si próprios, para a família e os amigos, o tratamento oral será uma opção positiva para todos”, afirma a Dra. Marília Casseb.
O levantamento realizado de forma direcionada abordou uma amostra de 150 pessoas, com 61 anos em média, que estão em tratamento oncológico ou foram diagnosticadas com algum tipo de câncer.

O câncer em números:
No Brasil, morrem 10 mil mulheres por ano vítimas do câncer de mama. São descobertos, de acordo com o INCa – Instituto Nacional do Câncer – 49 mil novos casos no mesmo período. O câncer de mama ainda é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e permanece o primeiro entre as mulheres.
Ainda de acordo como INCa, o câncer colorretal – também chamado de tumor do cólon/reto ou câncer de intestino, é o quarto tumor maligno mais freqüente entre homens e mulheres, com mais de 25 mil casos novos diagnosticados em 2006.

Informações
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Juliana Wruck / Fabrício Costa
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