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Fármacos travam avanço de Cancro da Mama
 
 
Estudos apresentados no congresso da American Cancer Society Outros destaques deste dia A combinação do fármaco bevacizumab com um quimioterápico aumenta significativamente a probabilidade de viver sem progressão da doença nos casos de Cancro da Mama metastizado. Do mesmo modo, o fármaco cujo princípio activo é o ácido zoledrónico também se mostrou eficaz no mesmo tipo de tumor que se tenha propagado ao sistema ósseo.
Os dois trabalhos foram apresentados no congresso da American Cancer Society, que decorre em Chicago, nos EUA.
O primeiro estudo, apresentado pelo laboratório farmacêutico Roche, responsável pela sua comercialização, revela que a combinação do bevacizumab com o quimioterápico docetaxel aumenta até 64% as probabilidades da mulher com Cancro da Mama metastizado viver sem a progressão da doença. Além disso, o estudo revelou uma redução do tamanho do tumor até dois terços, algo inédito até então.

No segundo estudo, investigadores da Universidade Médica de Viena, Áustria, referiram que o fármaco cujo princípio activo é o ácido zoledrónico conseguiu reduzir a reincidência da doença em cerca de 36% dos casos analisados. A equipa avaliou 1.803 mulheres.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

 

 
Incidência de câncer cai 7% depois de restrição à reposição hormonal
 
 
Maria Vianna* – O Globo Online
CHICAGO – Com a chegada da menopausa, a mulher que tem sintomas típicos da fase, como calores, falta de lubrificação vaginal e depressão, deve tomar a decisão, em conjunto com seu médico, de se submeter ou não à terapia de reposição hormonal. O oncologista Gilberto Amorim, do Instituto Nacional do Câncer, alerta que o uso de hormônios na menopausa deve ser feito com muito mais critério do que como é feito hoje, já que eles podem aumentar o risco de certos tipos de câncer femininos, em especial o de mama, que atinge uma em cada oito brasileiras.
 
– Neste encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clinica, os médicos chegaram a um consenso de que a terapia hormonal não deve ser recomendada para mulheres com sintomas leves ou até moderados. Isso porque desde que o Instituto Nacional do Câncer dos EUA pediu para os médicos restringirem o uso de hormônios, o índice de mulheres com câncer de mama diminui em 7% no país – explica Amorim.
 
Ele alerta que a reposição hormonal pode ser mais perigosa ainda para mulheres sedentárias, com uma dieta rica em gordura e que costumam ingerir bebidas alcoólicas semanalmente.
– Nessas mulheres, os hormônios podem ser muito mais perigosos, já que ele vai se unir a outros fatores que já predispõem a mulher a desenvolver a doença. É importante lembrar que a reposição hormonal e útil em determinados casos, mas acredito que ela deve ser feita com muito mais moderação do que é utilizada hoje e, em vez de anos de tratamento, o ideal é que ele seja feito apenas por alguns meses – diz o oncologista.

 

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